Saudações escapistas do meu Brasil!
Nem só de filme do Oscar vive o homem. Então, para arejar um pouco esse clima de temporada de premiações onde só vai se falar sobre quem merece ou não uma estatueta dourada por aqui, resolvi escrever essa crítica-Pocket à uma polêmica novidade da semana: a série Santa Clarita Diet.
Criada por Victor Fresco e protagonizada por Drew Barrymore, Santa Clarita Diet é a nova série da Netflix. A premissa trata sobre Sheila (Drew Barrymore) e Joel (Timothy Olyphant), um casal de corretores de imóveis, que tem uma filha adolescente. Eles estão descontentes com a vida que levam em Santa Clarita, até que o destino começa a mudar quando Sheila passa por uma mudança radical: ela tem que comer pessoas para sobreviver.
Um seriado de zumbis que não segue muito daquilo que está presente na mitologia. Por todo lado da internet nerds torceram o nariz, mas é exatamente isso que possibilita a essa série seguir o rumo da comédia ao invés do drama. Santa Clarita trata sobre uma mulher que pode matar e comer uma pessoa por impulso, mas que no fim do dia tem que voltar para casa e ficar com a sua família.
Tudo bem, a série não se leva a sério e muitas coisas do roteiro acabam sendo prejudicadas em nome do humor. Os personagens tem uma evolução rasa, algumas explicações não são muito satisfatórias e embora haja um flerte com a realidade, naquela proposta televisiva de "o que aconteceria se", alguns absurdos que exigem deixar passar são mais do que escapismo do roteiro.
Por outro lado, Drew Barrymore está muito bem no papel. O roteiro tem uma fluência incrível, que discorre dentro de 30 minutos com uma facilidade imersiva e o humor ácido e um pouco doentio funciona muito bem. Vi a série inteira em uma tarde e isso pouco tem a ver com a minha vontade de escrever sobre ela.
Talvez não seja a fórmula de uma obra prima, mas algumas risadas estão garantidas. E sendo Santa Clarita Diet uma série de comédia, eu diria que ela cumpre a sua proposta. O exagero, de outra forma inaceitável e que faz cair por terra várias comédias que tentam brincar com temas menos risíveis, dá liga a uma mistura muito bem feita de nonsense, trash e humor ácido, que junto a uma violência dosada, dão vida a um terror leve que não assusta e nem tem essa intenção.
NOTA:
BOM
Por outro lado, Drew Barrymore está muito bem no papel. O roteiro tem uma fluência incrível, que discorre dentro de 30 minutos com uma facilidade imersiva e o humor ácido e um pouco doentio funciona muito bem. Vi a série inteira em uma tarde e isso pouco tem a ver com a minha vontade de escrever sobre ela.
Talvez não seja a fórmula de uma obra prima, mas algumas risadas estão garantidas. E sendo Santa Clarita Diet uma série de comédia, eu diria que ela cumpre a sua proposta. O exagero, de outra forma inaceitável e que faz cair por terra várias comédias que tentam brincar com temas menos risíveis, dá liga a uma mistura muito bem feita de nonsense, trash e humor ácido, que junto a uma violência dosada, dão vida a um terror leve que não assusta e nem tem essa intenção.
NOTA:
BOM
Confira o trailer da série:
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